22 de mai. de 2011

Marcha da Maconha: O álcool é a verdadeira droga a ser combatida

Está marcado para hoje (22), em Porto Alegre, a rodada regional da Marcha da Maconha. O evento ocorre a partir das 15h na Redenção. Espero que a Policia guasca não seja tão hipócrita quanto foi a paulista. Em Sampa, a BM  baixou o sarrafo nos cerca de 500 participantes do encontro - como tem pouco maconheiro em São Paulo (ahahahha)- que estavam em marcha pacifica pelo centro da capital paulista.

Aliás, em Porto Alegre, ou em qualquer lugar que a gente ande, é possível ver adolescentes e até coroas numa aglomeração característica, e sentir aquele cheiro diferenciado no ar. Portanto, acho que já está mais do que na hora de descriminalizar o usuário de maconha e combater a verdadeira droga, o álcool. 

O álcool para mim sim é a verdadeira droga a ser combatida. Essa é mais letal das drogas, pois além de legalizada, pode ser adquirida em qualquer lugar, basta ter uns  trocados. O álcool é a desgraça de muitos lares todos os finais de semana. Pais de família, bêbados, assassinam filhos e suas companheiras, e só vão se dar conta da merda que fizeram no outro dia após a cura do porre. No trânsito, o álcool é o responsável indireto por seifar a vida de milhares de homens e mulheres todos os anos. è comum nas madrugadas ver centenas, ou até milhares de jovens embriagados e dirigindo, dirigindo para a morte, sem que ninguém faça nada, nem mesmo a polícia.




1. Histórico e origem da maconha
 
A palavra maconha provém de cânhamo (Cannabis sativa), que é um arbusto de cerca de dois metros de altura, que cresce em zonas tropicais e temperadas. O princípio ativo da planta é o THC (tetra hidro canabinol), sendo ele o responsável pelos efeitos que a droga causa no organismo. A folha da maconha é conhecido por vários nomes: marihuana ou marijuana, diamba ou liamba e bangue. O haxixe  é uma preparação obtida por grande pressão que se torna uma pasta semi-sólida, que pode ser moldada sob a forma de bolotas e que tem grande concentração de THC. 

A maconha é conhecida do homem há milênios. O uso dessa droga passou por várias etapas ao longo dos séculos. Como medicamento ela foi usada há quase 5000 anos na China. No II milênio da era cristã ela chegou ao mundo ocidental. A primeira referência de maconha no Brasil é do século XVI. Nos Estados Unidos ela era muito utilizada como hipnótico, anestésico e espasmolítico. Porém o seu uso terapêutico declinou no final do século passado. A razão para o desuso médico da droga foi a descoberta que a droga se deteriorizava muito rapidamente com o tempo, e consequentemente ocorria a perda do seu efeito clínico. Uma outra causa foi o relacionamento do seu uso não-médico (abuso) da maconha à distúrbios psíquicos, ao crime e à marginalização. 

Nos meados da década de sessenta houve um aumento do uso da maconha nos Estados Unidos, principalmente entre os jovens. Esse uso se difundiu para a Europa e países em desenvolvimento. No Brasil, o consumo é feito geralmente por jovens da classe média das grandes cidades e também por estudantes do primeiro grau. A legislação brasileira considera o uso e o tráfico da droga um crime.