28 de set. de 2009

Os golpistas endurecem contra a democracia na America Latina

E agora PRBS ? O governo golpista de Honduras fechou rádios e tvs que se posicionaram contra o golpe e são alinhados a Manuel eZelaya. Pelo que ainda sei nossa imprensa "livre" guapa condena qualquer atentado à liberdade de imprensa, ou depende do "modelo" de governo ?? que a mídia guasca adora um golpista de direita a gente já sabe, só quero ver o que eles vão dizer sobre o fim da liberdade de expressão decretado pelo golpista Michelleti.
O governo Lula enviou carta ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) informando a deterioração na situação diplomática em Honduras após a reunião da última sexta-feira, solicitada pelo Brasil, em que o conselho exigiu que o governo interino de encerrasse o cerco militar imposto à embaixada brasileira da capital Tegucigalpa desde a última segunda-feira (21)

Zé H publica editoral golpista

É impressionante o conteúdo golpista do editorial publicado hoje (28) em Zero Hora. Durante todo o tempo Zé H justifica o golpe fazendo referência à Venezuela e a Chavez, e lá no fim justifica o golpe porque afinal "o cara já tava passando dos limites". Colei abaixo o editorial e no que estiver em destaque (grifo) é comentário meu:
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Modelo preocupante (O golpe é por causa do suposto modelo socialista ao invés do capitalista ?)

A condenação com que a comunidade internacional acompanhou a destituição do presidente Manuel Zelaya da presidência de Honduras, há exatos três meses, deixou em segundo plano um fato importante para o entendimento do golpe (golpe é golpe, não tem entendimento) e de seus desdobramentos. Na origem de sua queda, está a tentativa do próprio presidente Zelaya de, contra a decisão do Congresso e do Judiciário, conquistar a possibilidade de um novo mandato, seguindo o modelo populista de Hugo Chávez (Chavez conquistou a maioria no Congresso, e na Colombia que Uribe tenta o terceiro mandato não se fala nada ??) , já copiado por outros governantes sul-americanos. Este fato representa um elemento complicador na equação hondurenha, embora evidentemente não justifique a medida de força cometida contra um governante legitimamente eleito. De qualquer maneira, a presença de um viés chavista nas pretensões do presidente deposto aponta para algo que não pode ser desprezado como fonte de intranquilidade e de insegurança institucional nas Américas.O modelo que o presidente Chávez implantou em seu país, e que já tem seguidores no Equador e na Bolívia e simpatizantes em algumas outras nações, é claramente antidemocrático (o problema é o Chavez e modelo socialista ??) . O regime representativo, cuja manifestação visível está no respeito à vontade da população expressa nas urnas, é uma arquitetura que tem também outros fundamentos. Uma democracia só existe quando as instituições são respeitadas (um golpe não é o desrespeito à democracia ? ), quando a alternância do poder é consagrada, quando a divisão de poderes é preservada e quando a liberdade de expressão é reconhecida. A Venezuela não é propriamente o que poderia ser tido como o melhor modelo dessas virtudes. E o próprio Chávez, ele mesmo um golpista fracassado, não figura entre os melhores exemplos quando se fala de um democrata. Assim, no momento em que se condena a prepotência dos governantes hondurenhos e se pede o retorno da democracia, não se pode esquecer que alguns gestos do presidente deposto, de oportunismo populista, colaboraram para que o golpe se efetivasse (Qual gesto é suficiente para que se apoie um golpe ? Uribe, na Colombia, não só está propondo o terceiro mandato como está fazendo da mesma forma que Chavez fez, via congresso. O problema da direita lá é que agora é minoria. Lá na Colombia, só porque o presidente Uribe come nas mãos dos americanos pode ??)