26 de ago. de 2009

Brigada Militar matou o homem errado


A Brigada Militar matou o homem errado em São Gabriel. A denúncia foi feita pelo presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, deputado Dionilso Marcon (PT), na sessão plenária desta quarta-feira (26). O parlamentar quer que a governadora Yeda Crusius e a Secretaria da Segurança Pública revelem aos gaúchos o nome do assassino de Elton Brum da Silva e também digam qual sem-terra deveria morrer no seu lugar, durante operação da BM, na Fazenda Southall, em São Grabriel, na sexta-feira (21). Marcon também contesta informações da BM sobre a falta de experiência dos policiais que estavam no local na hora do crime. “Não houve despreparo da corporação e o tiro não foi acidental. A ação foi planejada”, afirmou o deputado, ao esclarecer que Elton era natural de Canguçu e não de São Gabriel, como reproduziu a imprensa a partir das informações da BM. “Ele foi morto por engano. O sem-terra que deveria ter sido assassinado também é negro. Há uma lista de outras pessoas para serem mortas”, advertiu Marcon, que levará as denúncias ao Ministério Público Estadual. A demora em tornar público o nome do autor do tiro que matou Elton também indigna o deputado Raul Pont. “Não é possível ter um sistema de segurança que compactue com o assassinato”, frisou. Para ele, a cumplicidade, a omissão e a conivência da governadora Yeda Crusius com esse episódio é inaceitável. Raul Pont contrapôs a eficiência da BM para apurar os responsáveis pela morte do soldado ocorrida em 1990 na Praça da Matriz durante confronte entre BM e sem-terra com a ineficiência para apontar o assassino do sem-terra de 44 anos. “Naquela oportunidade, a BM teve estrutura, organização e efetivo para cercar o Paço Municipal e tomar depoimentos em busca do pretenso culpado. Agora, essa mesma corporação age com um corporativismo inaceitável. Não é possível ter um sistema de segurança que compactua com o assassinato”, ressalta Pont.

A crise da receita Federal

Do blog Diário Gauche : O comentário inicial lido por Mônica Waldvogel é vergonhoso, antijornalístico, desonesto, porque desmentido ao longo de todo o programa pelos três entrevistados convidados pelo programa. A Globonews perdeu o rumo.Os três convidados são unânimes em afirmar que a politização ocorreu na fase de Lina Vieira, não agora. Mônica atropela as conclusões da mesa redonda, desrespeita os telespectadores ao antecipar conclusões falsas. Principalmente sabendo-se que a abertura sempre é feita após o programa, com base nas conclusões levantadas.O presidente do Sindifisco denuncia o aparelhamento da Receita… por Lina. Mostra que o pedido de demissão coletiva dos antigos superintendentes foi apenas uma antecipação para demissões que ocorreriam. O advogado tributarista nega crise na Receita. Disse que está mais preocupado com as taxas de juros dos bancos e temas mais relevantes.Mônica tenta se socorrer do ex-Secretário da Receita Everardo Maciel, da gestão FHC, pedindo que confirme a politização. Everardo diz que a politização ocorreu com Lina e que agora não há ingerência política, porque é atribuição do Ministro definir o Secretário.Depois disso tudo, Mônica volta ao papo de que Mantega estaria pressionando para não apertar os grandes contribuintes. Os entrevistados negam. Everardo mostra que esse foco nos grandes contribuintes começou em sua gestão. Mônica diz que houve aumento na arrecadação dos grandes contribuintes na gestão Lina. Everardo desmonta com números.Mônica vem com a história da opção do regime de caixa pela Petrobras foi manipulação. Everardo é incisivo: a Petrobras está certa. O factóide criado foi para justificar a queda da arrecadação na gestão Lina - embora diga que a queda tem muitos fatores, entre os quais a crise.Mônica: se fosse tão clara a possibilidade de mudar o regime no meio do ano, não haveria tanta controvérsia.Everardo: a regra é clara e foi feita em 1999 justamente para enfrentar o problema da desvalorização cambial.Mônica: mas até agora a Receita está para soltar um parecer.Everardo e os demais: já foi feito, concordando com a Petrobras. Essa prática existe há muito tempo, não existe qualquer ilegalidade ou manobra contábil.Mônica, balbuciando: a lei foi feita. Houve então uma manipulação da opinião pública?Todos concordam com a cabeça.Aí ela deriva a entrevista para o caso Sarney, perguntando se é legítimo pressionar a Receita para abrandar a fiscalização.O presidente do Sindicato disse que é impossível essa pressão, que nunca essa informação correu na Receita. Disse que sempre trabalhou próximo à chefia da Receita, tanto no governo FHC e Lula, e nunca viu esse procedimento. O chefe da Receita conversa com políticos todos os dias. Mas esse tipo de ingerência é novidade para a gente.Everardo disse que se ocorreu, o momento certo seria na época em que foi feita. Se não fez, cometeu prevaricação.Conclusão final: Lina foi um desastre para a imagem da Receita e caberá a todos os funcionários trabalharem para o resgate de sua imagem.Assista o programa e depois volte à abertura.P.S.: Com uma oposição trapalhona dessas, a Dilma se elege no primeiro turno, em 2010.

Privatização da água no RS, Odebrecht ataca


Essa aí de cima é do blog do José Renato de São Luiz Gonzaga, que está afim de consultar o Pai Ambrósio e o Pai Arnapio pra ver se "tranca" a privataria da água em São Luiz. Aliás, esse tema está caindo de maduro pois o grupo Odebrecht espalha rapidamente seus tentáculos no RS e vende a idéia para os prefeitos de que o problema da água e do esgoto serão resolvidos num passe de mágica, claro, via iniciativa privada. Um dos belos exemplos de gestão pública de água e esgotos é o Semae de São Leopoldo e a nossa valente Corsan que resiste bravamente à gestão Tucana aos moldes do Detran.