19 de jul. de 2009

Yeda jogou a toalha?

Artigo do jornalista e publicitário Paulo Cezar da Rosa dá conta da sangria do governo Yeda na terra guapa e questiona se Yeda já teria jogado a toalha . O artigo também questiona a postura do senador Pedro Simon (PMDB) abaixo do rio Mampituba e a reação do ministro Tarso Genro aos ataques de Yeda às ações da Policia Federal. O texto está publicado na Carta Capital desta semana (17). Para ler Clica aqui

Tarso é o candidato do PT




O Partido dos Trabalhadores escolheu agora 13h20 (19/07) o seu futuro candidato ao governo do estado do Rio Grande do Sul. O decisão foi tomada no 19º Encontro Estraordinário Adão Pretto, realizado na Assembléia Legislativa do RS. Além de definir o candidato, o partido determinou o campo de alianças, dando prioridade ao PDT e aos partidos da Frente Popular (PC do B, PCB, PSB). Tendo no PDT a prioridade na Vice. Também ficou definida que tanto do PTB quanto o PP, se quiserem, podem compor a aliança desde que deixem o governo e a base de Yeda e debatam o programa do futuro governo com base num programa Democrático e Popular.


Morte cerebral

A sensação de que uma quadrilha tomou de assalto o governo do Estado, para mim é cada vez mais clara. Entendo ser a mesma sensação de ser assaltado por um policial fardado, pela impotência que a sociedade tem em resolver esse lamentável problema e que só pode ser resolvido daqui 15 meses. O principais partidos que dão sustentação a esse governo corrupto (PSDB, PP, PPS, PMDB, PTB, PDT) não largam o osso pois se o fizerem terão de abandonar centenas de cargos em comissão, e como todo mundo sabe, as eleições estão chegando. O caso Lied é o simbolo desse governo sem escrúpulos, assim como outras dezenas de casos já desbaratados pela Polícia Federal na Operação Rodin e na Operação Solidária. A mídia guapa tenta segurar o paciente (governo Yeda) vivo nos aparelhos dando de vez enquando algumas injeções do remédio Nova Fase no paciente vegetativo. O PMDB, partido com grande força no interior, tem como um de seus principais líderes, o deputado Federal Eliseu Padilha, outro envolvido até os ossos nos esquemas de corrupção e favorecimento de empreiteiras em obras públicas e outras cositas mais. O certo é que estamos no meio do ano e o governo Yeda já tem morte cerebral constatada, mantendo-se vivo apenas através dos aparelhos da grande mídia. O PT por sua vez tem a grande oportunidade de voltar a governar o RS desde que saia unido de seu encontro de hoje (19), que ocorre na Assembleia Legislativa. O 19 Encontro Extraordinário Adão Pretto, em homenagem ao deputado falecido em fevereiro deste ano. Lá é preciso encontrar a união de seus delegados em torno de um projeto, de uma coordenação ampla, da política que acolha ou deixe aberta às portas para seus históricos aliados e não somente em cima de nomes, pois se for assim, corre-se o risco de novamente o Estado continuar avançado rumo ao abismo por mais quatro anos.