18 de jun. de 2009

Faxina no Piratini,silêncio dos patrões da mídia

Foi uma pena que os manifestantes não conseguiram fazer uma faxina completa no Palácio Piratini, mas isso deixa pro ano que vem (ahahaha). Empurrados por dezenas de brigadianos, os manifestantes não puderam lavar a calçada em frente a sede do governo guapo e tiveram que se contentar em lavar a calçada da esquina com a Assembleia. Sugiro que o façam também em frente do diretório estadual do ético PMDB guasca, que por motivos ainda não explicados passa ao largo da CPI da corrupção. Aliás, a mídia guapa (leia-se Zé H), da liberdade de empresa, nem cita a manifestação nos seus jornais de hoje (19) e centra foco apenas na corrupção do senado de José Sarney. Aqui a corrupção não existe mais, a lama está no Congresso (ahahahah). Uma coisa aprendi ao longo da minha vida: quanto mais fraca são às instituições melhor para a grande mídia. Mais dinheiro eles tiram de publicidade e mais poder concentram, tanto é que com apenas um golpe abriram às portas para que qualquer picareta possa se registrar com Jornalista e avançam agora sobre os profissionais. Até indiciados no escândalo do Detran já pediram registro de jornalista , tendo a liminar da ANJ nas mãos. Será que eles vão abrir algum jornal ? (ahahahah)

Anistia denuncia governo Yeda, promotores e BM

O Relatório anual da Anistia Internacional 2009 (O Estado dos Direitos Humanos no Mundo) , publicação que registra a situação dos direitos humanos em 157 países denunciou o estado do Rio Grande do Sul, seus promotores e policiais militares pela articulação de um dossiê que considera o MST um grupo terrorista. Segundo a publicação, o documento propiciou ações de criminalização do movimento, dando a sustentação a ordens judiciais de despejo com o uso de violência contra os agricultores e suas famílias. Para o presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa - CCDH, o deputado Dionilso Marcon (PT) o documento é uma seleção criteriosa dos principais casos de violação aos direitos humanos em todo o mundo. Segundo o parlamentar o documento denuncia aqueles que se negam a ouvir o seu povo, aqueles que passam fome, que vivem no meio da pobreza e ainda são reprimidos pelas forças policiais. Segundo Marcon o documento apenas reforça o compromisso da CCDH em denunciar as injustiças e as desigualdades. “O relatório mostra o que população já sabe há muito tempo, ou seja, denuncia que parte de nossa justiça está cada vez mais distante dos clamores da povo pobre, mas em sintonia com as elites e com os poderosos. Nosso Ministério Público, por exemplo, perdeu o vínculo com suas origens, pois deveria ter em sua síntese, a defesa dos trabalhadores e dos excluídos socialmente.”, lamenta o deputado Marcon.