24 de abr. de 2009

Mídia silencia sobre Febre Amarela e a Seca


Aprendi na faculdade de comunicação que o critério de veiculação da noticia sempre dá preferência ao acontecimento local, em virtude da óca estar mais próxima (ahhahahha) Zé H de hoje (24) dá meia página para falar do alastramento da Dengue na Argentina e bla bla bla e soca no meio de duas páginas de propaganda (pg43) uma pequena e discreta notícia da confirmação ,em Vera Cruz, da sétima morte por febre amarela no Estado. A matéria é tão chapa branca que se limita apenas a informar que as informações são da Secretaria Estadual da Saúde, sem nem ao menos questionar às ações, ou a falta delas pelo governo Yeda. Outro tema que não aparece nos noticiários é a estiagem que já atinge 118 municípios gaúchos. Ontem o Jornal Nacional veiculou matéria sobre às calamidades que atingem todo o país. O material falou do Maranhão, do Amazonas, falou de São Paulo, e foi até Santa Catarina e ali parou. Não passou do rio Mampituba. Provavelmente nossa RBS não tinha imagens do desastre que a seca está fazendo no RS (ahahhaa). Claro ! se aparece na mídia nacional, no outro dia eles vão ter que dar no jornal, os deputados e a sociedade começam a cobrar ações da secretaria de irrigação (ahahahahhaha), que até agora nada disse a que veio, aliás pra PF disseram (ahahaha) . Ou seja, aqui, para RBS, a seca e a febre amrela não existem, e ninguém da grande mídia cobra. Por que será ?? Fala Lasier !

A lista deve ser guardada junto ao título

No fim do ano passado os mesmos deputados da base do governo Yeda na Assembleia Legislativa (PMDB, PSDB, PDT, PTB, PP) que votaram pelo abono das faltas de professores e policiais (com algumas excessões) , na virada do ano, viraram também a casaca e mantiveram o veto ao projeto de anistia aos servidores que pararalisaram em 2008, para exigir melhores condições de trabalho e salários dignos e é claro, contra a corrupção do governo. No caso dos professores, mesmo com salários descontados recuperaram os dias parados. No caso dos policias, o chefe de policia foi exonerado pelo telefone por não delatar seus colegas. Na realidade o que Yeda quer é um "cala boca" nos servidores, principalmente agora que ensaia "reformas", que nada mais são do que retirar direitos daqueles que ganham menos, como é o caso de servidores da segurança pública e professores. Na outra ponta Yeda propôs uma bonificação de R$ 6 mil para funcionários que "colaboram" com seu governo. Espero que todos os servidores públicos da terra guasca tenham nas mãos ou guardadas junto com seus títulos (ahahha) a lista com os deputados estaduais que mantiveram o veto de Yeda. O Cpers e a Ugeirm poderiam dar uma mãozinha nessa tarefa.